Talvez em algum momento da vida, você já vivenciou ou pensou sobre a traição.
Possivelmente durante esses momentos se fez alguns questionamentos, como por exemplo: Como perdoar um parceiro infiel? É possível fazê-lo e dar continuidade ao relacionamento sem que esse seja abalado? Como a pessoa traída deve agir para evitar sofrimento emocional?
São muitas as perguntas que rodeiam a infidelidade nos relacionamentos.
A verdade é que não existe uma resposta universal, capaz de satisfazer todas as pessoas que já foram traídas. Aceitar ou não que foi traído bem como perdoar ou não o parceiro são decisões que devem ser analisadas com calma, levando em consideração as emoções e os planos para a relação.
Perdoar não é o mesmo que conceder permissão ao parceiro para trair ou aceitá-lo de volta em sua vida. O perdão beneficia quem foi traído porque promove a libertação de emoções e de sentimentos desagradáveis, os quais fortalecem o apego da pessoa à situação dolorosa.
Além disso, quem perdoa o parceiro infiel tem todo o direito de expressar as suas preocupações e fazer mudanças (sensatas) na dinâmica do relacionamento até que a ferida seja curada.
Apenas não é legal aceitar o parceiro de volta e torturá-lo emocionalmente, fazendo-o sofrer por ter escolhido trair. É preciso ser honesto tanto consigo mesmo quanto com o outro ao perdoar. A vingança pode soar atraente na hora, mas não é o caminho certo para reconstruir a confiança perdida.
Se ambos os parceiros não têm essa intenção, a melhor decisão pode ser terminar o relacionamento. Ser traído certamente não diminui as oportunidades de reencontrar o amor de ninguém.
Agora, se quem traiu foi você, pedir perdão por ter causado sofrimento e conversar com sinceridade com o parceiro ou a parceira é a atitude mais honrosa nessa situação.
Caso seja muito difícil encontrar uma solução, é possível fazer terapia para descobrir a opção menos agressiva para a sua saúde mental.
Psicóloga Camila Jardim
CRP 03/19074
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